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• Idealizadora do grupo Radar 1 – Grupo de Improvisação em Dança (2010/2020). Grupo experimental criado especialmente para a pesquisa de mestrado em dança (PPGDança – UFBA) que se tratava do estudo da conectividade entre os dançarinos no momento da cena de improvisação em dança. Desde 2016 até os dias atuais, o Radar 1 se configura como Grupo de Pesquisa  - integrando alunos e pesquisadores dentro e fora da universidade na cidade de João Pessoa - PB CCTA - UFPB. Além da publicação de artigos referentes à pesquisa, foram realizados uma série de experimentos práticos como laboratórios continuados durante e após a pesquisa de mestrado. Dentre algumas realizações que reverberaram dessa pesquisa, é possível listar:

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  2010 - Pesquisa de mestrado: Emergências Cênicas em Dança: conectividade entre dançarinos no momento cênico  improvisado

  2010 - Configuração do espetáculo “Menú” de autoria coletiva do Radar 1 no formato de improvisação em dança.

  2011 - Criação da intervenção urbana “Espia 1.” – nas janelas dos moradores da cidade de Salvador;

  2012 - Residência artística “Residência sem Roteiro” – junto aos artistas Paula Manaker (ARG) e Ange Potier (FRA);

  2013 - Residência artística “Residência para o Xisto Bahia” com a artista Elke Siedler (SC).

  2019 - Residência artística no Casarão do Núcleo de Arte Contemporânea - NAC - com a temporada do espetáculo VENDO OS VENTOS PARA MOSTRAR A PELE  - junto ao Grupo Radar 1.

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|.|Conectividade|.|

É um parâmetro sistêmico evolutivo associado a Teoria Geral dos Sistemas, e foi utilizado como analogia com intuito de investigar a relação entre dançarinos improvisadores no momento em que estão em cena juntos. Era importante entender como numa circunstância de improvisação conjunta, sem coreografias prévias, uma conexão efetiva gerasse uma composição em tempo presente. Como resultado da pesquisa, após 10 meses de laboratório com um grupo de improvisadores, a partir de uma lógica teórico-pática, chegou-se à conclusão de três possibilidades no processo de gerar ignições conectivas, são elas: imitação, contraponto e novidade. São possibilidades que ocorrem entre as pessoas da cena e que, de alguma forma, se complexificam, mas mantém o motivo da relação como ponto de partida para criação e sintonia entre um grupo de improvisadores.

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|.|Corpomapa|.|

É um conceito que se trata de um conjunto de reflexões sobre a relação entre o dançarino e o lugar na composição situada. Foi resultado da junção de um estudo teórico-prático acerca de informações referentes ao corpo do dançarino improvisador interessado em criar tendo o próprio lugar como assunto e enunciado da sua composição. Com uma proposta sem coreografias prévias, numa abertura a novos assuntos a partir do que cada lugar inspira, com suas características distintas (casa, rua, loja, palco, etc.), era importante compreender como compor numa escuta cuidadosa acerca do lugar. Como resultado, o CORPOMAPA reúne três planos de relação possíveis, são eles: a superfície (envolve as caraterísticas físicas do corpo do dançarino e do lugar), a dimensão (que envolve as características sociais do dançarino e do lugar) e o recorte (que envolve as escolhas compositivas que emergem desse encontro).  Esse conceito foi criado no contexto da pesquisa teórico-prática de doutorado intitulada: Corpomapa: o dançarino e o lugar na composição situada (2015). PPGAC/UFBA. Durante e após a pesquisa foram aplicados workshops de dança contemporânea, denominado: Práticas de dança Corpomapa, em quais os estudos são compartilhados de forma prática com vários artistas e pessoas interessadas, em diferentes cidades do Brasil (Salvador, Belo Horizonte, Uberlândia, Recife, Manaus), Portugal (Lisboa, Vila Real, Almada), Inglaterra (Northampton), Uruguai (Montevideo), e Argentina (Rosário).

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